sexta-feira, 1 de junho de 2012

Pais Analógicos Filhos Índigo e Cristal - Como encontrar a linguagem do entendimento


                               

                                   Os Planetas - A Família ( Helena – 6 anos)

Palestra
Por Malu Favarato Feitosa – Mãe da Helena

Quando comecei a pensar no que escrever para esta ocasião, lembrei-me da prima dos meus primos que nos reunia ao redor da piscina, nas férias de verão e nos contava histórias. O calor do sol,a luz, o cheiro do mar, as mães todas, ali cuidando de nós...tudo isso invadiu minha memória e me trouxe de volta uma sensação de segurança e aconchego.
Uma das histórias de que me lembro se passou a muito, muito tempo, quando os anos nem eram bem definidos.

Métis, a prudência ou a reflexão, era filha de Tétis e do Oceano. Foi ela quem orientou Zeus para que desse a Cronos a porção mágica, que fez com este devolvesse os jovens deuses que Cronos havia engolido. Assim, Zeus tornou-se o Deus mais poderoso do Olimpo.
Era melhor fugir do que ceder. E Métis fugiu em todas as direções. Escondeu-se. Mascarou-se com bons e maus disfarces:não lhe convinha a paixão sem fidelidade que Zeus lhe oferecia.
Através das nuvens, dos mares e das planícies, o deus enamorado perseguia-a. E só descansou quando a encontrou finalmente. Apesar de seu aspecto mudado, reconheceu-a. O passado foi esquecido. Amaram-se.
O fruto desse amor começou a brotar no ventre de Metis e Zeus resolveu consultar o oráculo de Urano e Gaia que preveniram Zeus: Metis daria à luz a uma menina e, em seguida, a um filho que o destronaria e se tornaria o senhor do céu, tal como ele, por sua vez, sub-julgara seu pai Cronos.
Para defender o poder ameaçado, qualquer sacrifício era válido. Aconselhado por Gaia e espantando com tal profecia, Zeus convidou a amante para o leito e, quando a teve em seus braços, engoliu-a.

Ao terminar o período de gestação, Zeus, andava pelas margens do lago Tritônis,e repentinamente foi acometido por uma dor insuportável que deteve seus passos. A cabeça lateja e ardia. Era como se milhares de punhais, aprisionados dentro dela, escavassem, às pontadas, os caminhos da saída. Os gritos desesperados do senhor do Olimpo sacudiram a terra e atraíram os deuses.
Às pressas, Hermes chamou Hefaisto, o ferreiro divino, e Zeus pediu a este último que lhe abrisse a cabeça com um golpe de seu machado.
Hefaisto, recusou-se a tal ato, temendo a ira de Zeus, mas as dores eram tão intensas que Zeus ordenou, mais uma vez, ao deus do fogo que abrisse sua cabeça com um golpe certeiro de seu machado. Hefaisto, sem alternativa,vibrando no ar o machado de ouro,com toda sua força golpeou o crânio de Zeus.
Da ferida aberta surgiu uma mulher belíssima, vestida com reluzente armadura. Na cabeça, ostentava o elmo de ouro; nas mãos, o escudo e a lança. O lago explodiu em ondas. O Céu relampejou. O Sol segurou os freios de seus corcéis, para dar passagem à bem-vinda. Os imortais do Olimpo ergueram-se de surpresa e respeito. E o coração de Zeus não coube em si de contentamento.
Assim nasceu Atena, a deusa da sabedoria e da guerra.”


Mas, o que o nascimento de Atena tem a ver com nossos filhos e o propósito desta reunião?? Muitos de vocês podem estar se perguntando.
Bem, por analogia poderíamos pensar nas dores de cabeça que dá ter filhos, bem como no orgulho que sentimos se os temos. Ou no fato de que para ser pai ou mãe precisamos ser fortes como Zeus, por isso muitas vezes nos sentimos impotentes diante de nossas crianças. Ou ainda, que maravilha seria se nossos filhos já nascessem prontos,sábios, de armadura para se defenderem e mais, defender a nós próprios.


Os mitos são maravilhosos porque nos dão ampla possibilidade de interpretação e análise e nesta noite quero destacar apenas um pequenos fiozinho deste emaranhado de ideias. Um detalhe, para ilustrar a nossa dificuldade de lidarmos com nossos pequenos rebentos nos dias atuais.

Qual de nós já não se viu em algum momento, desesperado, aterrorizado e impotente diante de cenas e malcriações de nossos filhos, isso para não falar de problemas mais sérios. Aquele sentimento de que cheguei no fim da linha e que se alguem não me orientar, não saberei mais o que fazer. Parece que já tentei de tudo e não dá certo. Preciso de ajuda. Uma sensação de que falta algo mais que não vejo, não alcanço, para ser um bom pai e uma boa mãe. Minha reflexão pessoal começou quando a Helena tinha 1 ano 1 e meio e me dei conta de que quase tudo o que tinha aprendido em Psicologia do Desenvolvimento estava ultrapassado. Depois de me curar da Depressão Pós-Parto resolvi ficar em casa para acompanhar mais de perto o crescimento da Helena e isso me deu tempo, vontade e um olhar diferenciado para analisar e pesquisar sobre esse assunto.

O Projeto"Harmonizando o Ser Índigo e Cristal - Orientação de Pais", tem por objetivo levar-nos a refletir exatamente sobre essas questões e não só nos ajudar a sermos bons, mas a termos consciência de que tipo de pais queremos e podemos ser.

Não dá para falar em pai, mãe e filhos sem falar em família. Família, por definição implica em filhos. Um casal sem filhos não é uma família. É e será sempre um casal. Portanto o que define a família é a criança. Ela é o eixo fundamental, o elo central.
E como anda a família ultimamente????
Não importa qual a estrutura desta família; se moram todos na mesma casa; se é composta pela união de várias famílias; se estão separados; se sempre viveram juntos. O que quero dizer é como funciona cada uma destas diferentes famílias.

Bom, vamos pensar numa unidade básica,PAI-MÃE- FILHO....televisão, dvd, computador. Sim porque nenhuma família é completa hoje em dia sem estes aparatos básicos.
E eles vêm todos com manual de instrução, menos os filhos.
Os programas que instalamos nos perguntam: tem certeza que deseja continuar com essa instalação? Se quiser clique em OK, senão cancele.
Só nossos filhos vieram sem manual. E nunca dará para deletar. Temos ex-maridos, ex-mulheres, ex-cunhados(as)..., somos ex-alunos, ex-funcionários e assim vai..... Mas nunca, nunca seremos ex-pai, ex-mãe.

Então deve haver algo dentro da família que a torna especial, indissolúvel.

E sabem o que é??? AFETO.
Somente dentro da família uma criança desenvolve o afeto,a afetividade, afetividade esta que será o molde para todas as suas relações futuras. Tão importante para uma criança em desenvolvimento quanto o alimento orgânico é o alimento afetivo. Criança sem afeto adoece. Tem desvio de comportamento, transtornos, sofrimentos.
E o que é dar afeto a uma criança? Aos nossos filhos??
É claro que os amamos, que vocês os amam, senão não estariam aqui me ouvindo. Então o que está faltando? Por que esses sentimentos de impotência e de culpa que nos avassala?

Vamos ampliar o foco e tentar ver o que tem acontecido por aí.

Tenho um filho a quem eu amo profundamente. E por esse amor estou disposta a fazer tudo para que ele esteja bem. Trabalho, dou duro, me desdobro. Me desdobro tanto que as vezes me perco, nem sei onde estou. E para me desdobrar assim, preciso de ajuda. Da avó, da babá, da empregada, do berçário, da escolinha. De todos juntos.
Mas isso parece que não basta e começam os conflitos, as birras, as agressões. E isso vai num crescente que vira o caos. A escola me chama porque algo não vai bem. Eu procuro a escola porque algo não vai bem. Depois de muitas reuniões, e um monte delas que não pude ir porque não dava tempo, chegamos a conclusão de que precisamos de alguem que nos ajude, já que eu não dou conta sozinha e a escola também não. Então entra a fono, a psicóloga,a nutricionista, o pediatra. Como nada muda, incluímos o neurologista e/ou o psiquiatra infantil.(para meu filho e para mim, porque nesta altura já estou com estresse, com síndrome do pânico e meu filho já foi hiperativo, teve transtorno de déficit de atenção, tem desvio de comportamento e talvez possa ser bipolar).Alguem, em algum momento, medica. E tudo isso antes dos 7 anos.
Eu já fui para terapia, o pai do meu filho já não sabe o que fazer. A cada cena, um culpa o outro e sozinhos , culpamos cada um a si mesmo. Tentamos terapia familiar e nada.
Voltamos à escola, já que lá as coisa vão de mal a pior, certamente eles são treinados para resolverem essa situação. Mas eles me dizem que o problema está em casa. E em meio a viagens, a trabalhos, a férias e a tardes passadas em buffets, as coisas vão se embolando e se embolam tanto que chego achar que é normal, que acontece com todo mundo e que um dia vai passar. Que um dia meu filho vai deixar de bater, de gritar, de responder, de exigir e não poder ser frustado, a nunca aguentar um não. Um dia ele cresce e amadurece e tudo passa.
Mas não se iludam que não passa. Piora!
E não precisamos de muitos exemplos para nos lembrar de fatos terríveis que ouvimos nos noticiários diariamente.

Então quero desistir. Já não sei o que fazer, como agir. Olho para mim e não tenho resposta. Quero desistir.

Só que desistir não dá. Não posso ser ex-mãe, ex-pai.
Por exaustão, do trabalho ou da falta de recursos, torno-me permissiva. Mas dar limite é tudo que os especialista me dizem que tenho de fazer. E se tento, sou avassalada pela culpa. Me sinto num beco sem saída. Não tenho modelo.

Eis aí o nosso ponto. Não são nossos filhos que vieram sem manual de instrução. Somos nós que perdemos o nosso.
Nos dão treinamento para falar em público, para sermos eficientes, dinâmicas de grupo para atuarmos como equipe e tantas outras dinâmicas,mas e para sermos pais?????
Quem me ensinou isso???
Não ensinaram mesmo. Perdemos nossos modelos. A educação repressora e castradora não serve, tenho de dar liberdade ao meu filho. Não posso ser autoritária. E sem recurso melhor sou permissiva.
Para não traumatizar meu filho, não digo não, não reprimo, não frusto.
Antes os filhos tinham medo de perder o amor dos pais e serem por eles abandonados. Hoje os pais, por medo de não terem o amor dos filhos, fazem tudo o que eles querem”( Giacovatti).E eles nos engolem.

Vivemos com o mesmo terror que Métis sentiu ao ser devorada por Zeus.

PAI MÃE há uma Métis aprisionada dentro de cada um de nós. Toda a prudência e a reflexão estão esperando para serem libertadas e postas em prática.
A profecia de Urano e Gaia se cumprirá, mas não por um exercício de poder. E sim porque a humanidade evolui e nossos filhos já nascem com uma noção de Eu muito mais forte que gerações passadas. Por isso dão muito mais trabalho e é muito mais difícil educá-los. Isso é inevitável. O filho de ouro esta sendo gerado e nós somos seus pais.
É como se a sociedade em que vivemos tivesse chegado ao seu limite. Um passo em direção à alteridade precisa ser tomado. Não apenas como indivíduos,mas enquanto consciência limite da sociedade. Os ciclos matriarcais e patriarcais estão sendo seguidos pela alteridade.
O dinamismo de Alteridade(alter=outro) é um dos dinamismos estruturantes da personalidade, conceito elaborado pelo dr Carlos Byington, que não cabe aqui entrar em maiores detalhes, mas de modo bem , bem geral , nos diz que “nele a consciência é capaz pela primeira vez de perceber a si mesma,ao mesmo tempo tempo em que se percebe e ao outro em relação ao todo.”
O padrão de alteridade, como qualquer outro padrão estruturante, é, assim,inseparável do contexto evolutivo.(...)na alteridade o Eu se relaciona com o outro igualmente e desse relacionamento percebe criativa e dialeticamente o desenvolvimento processual do todo, passando a se tornar co-autor consciente e co-responsável por sua história.”
A personalidade de nossos filhos, na maioria da vezes, tende a se estruturar dentro deste dinamismo.

Temos de nos preparar para isso e nosso preparo vem de dentro da família.

Há resiliência em família. Isto é, por pior que as coisas estejam, sempre há a possibilidade dessa família voltar ao seu estado de harmonia.
Resiliência é um termo recente dentro das ciência humanas,ciências sociais, da Psicologia. Profissionais de áreas como a engenharia, a física, e até mesmo a odontologia têm mais familiaridade com o termo, quando ele se refere à resistência dos materiais. A mídia tem empregado o termo com mais frequência e de maneira banal, considerando pessoas famosas como resilientes por terminarem casamentos ou por tolerarem os mesmo. Mas a aplicação do termo é muito mais ampla e séria.
Segundo a pesquisadora Maria Ângela Mattar Yunes “ser resiliente não é resistir a tudo com invulnerabilidade. A resiliência é a capacidade de superação diante da crise.”

Temos de acreditar nessa possibilidade e na força da família. Na grandeza que é ser Pai e ser Mãe.

O Projeto " Harmonizando o Ser  Índigo e Cristal" se propõe a discutir caminhos saudáveis, para pais e filhos se descobrirem como seres humanos mais plenos, inteiros e espirituais. Não através de manuais ou de receitas prontas, mas com workshops, vivênciais portanto, que nos leve a refletir a condição de sermos pais e a partir de dentro de nós mesmo descobrir nossos próprios caminhos.

O Mercado nos diz que ficar em casa, cuidando de crianças é coisa menor, de pouca importância. Temos de nos valorizar, investir em nossas carreiras. Para o Mercado nós precisamos ser quase um imortal, Zeus ou Atena, para satisfazer as suas exigências. Temos de ser os melhores em nossas ocupações, porque sempre nossas cabeças estão em jogo. Temos que ser saudáveis, fortes, malhados. Porque a aparência é meio caminho andado para o bom desempenho profissional. Sobretudo temos que ser jovens, dinâmicos. O Mercado tem pressa e não para. Não temos tempo para descanso, que é coisa de velho. Lazer, só se for radical e também não podemos perder nenhum evento cultural,nenhuma balada. Não podemos ficar de fora.
E arrastamos nossas crianças para essa vida... e depois queremos que eles sejam calmo e tranquilos.
Não temos tempo para eles, diante de tantos compromissos, mas tudo bem, especialistas nos dizem que não importa a quantidade do tempo que passamos com nossos filhos e sim a qualidade desse tempo. Concordo. Mas vamos ser sinceros: quem realmente consegue ter qualidade de alguma coisa depois de um dia exaustivo ou um final de semana em que mal se parou em casa?

O Mercado nos tem sob pressão e nós transmitimos essa pressão e essa pressa para nossos filhos. É claro que eles ficam agitados, super ativos. Estão tão exaustos quanto nós. Aí começam a birras, os choros, os pedidos de papai e mamãe olhem para mim eu só preciso de colinho e casinha quentinha. Mas como eles não sabem se expressar esta forma e no meio do shopping center há muitas ofertas de consumo, ele querem algo.... e ganham. Neste ponto nós também já estamos exaustos e carentes e damos qualquer coisa para termos uns minutos de paz.
Mas nossos filhos por terem uma percepção mais aguçada de si próprios e dos outros percebem esse engodo. Mesmo que tenham apenas um ou dois anos, sabem e quando não conseguem o que precisam , que é afeto, cuidado, família,tornam-se tiranos, como forma de chamar nossa atenção e sobreviverem.

Já não somos os mesmo nem vivemos como nossos pais, mas queremos que nossos filhos sejam como nós, mini-executivos, baladeiros. Os colocamos no inglês, na natação, no reforço, no integral para eles estarem preparados para o futuro, para o Mercado. O Mercado é hoje o Cronos que nos devora. Criança precisa é de brincar. Esperamos que as escola façam isso pela gente, mas brincadeira dirigida é muito diferente de brincadeira espontânea.
Somos pais que estamos sempre perto, mas será que estamos juntos? Presentes?

Já viram o desenho Padrinhos Mágicos, onde o Timmy tem de encontrar padrinhos mágicos para se livrar da terrível babá e ter atenção. Seu pais estão sempre, em todos os episódios, muito preocupados com o bem estar do Timmy, mas não interagem com ele.
Nossos filhos são individualidades cada vez mais requisitantes, por receberam tanto estimulo, por terem mais alteridade. Não é fácil educá-los. Mas se não começarmos a entender que eles são indivíduos que tem suas necessidades especificas e não podemos fazer deles o que queremos, vai ser difícil. E eles, enquanto são pequenos, são crianças, precisam de pai e mãe.
Outro dia no meio de uma acalorada discussão com minha filha porque ela havia respondido mal para pessoas, se recusado a sair quando era hora e sido muito , muito ríspida comigo por estar com raiva de mim, ela me disse, aos 6 anos: “Mamãe, o meu eu humano é diferente do seu, porque você insiste em querer que eu seja igual a você?
Perdi o fôlego ao ouvir isso.
Parei o carro e olhei para ela. E expliquei que era verdade. Ela é muito diferente de mim. Sua forma de expressar raiva é muito diferente da minha. Mas que ser gentil só iria trazer benefícios para ela. E que eu, como mãe tinha de ensinar isso a ela. Negociamos que seríamos mais cuidadosas nos jeito de falar uma com a outra e que ela iria tentar isso também com os outros.

Temos de dar aos nossos filhos uma educação democrática. E é bem difícil deixar que os pequenos tomem decisões sem tornarem-se tiranos. Educação democrática não é ser autoritário ou permissivo, mas é saber exercer o poder de pais que nos compete, mas horas em que é preciso. E ponto.
Nas empresas atualmente um dos cargos mais requisitados é o do negociador. Temos de ser negociadores com nossos filhos. Mas negociar não pode significar fazer um acordo para se ver livre de uma situação ou aborrecimento e depois esquecer. A negociação deve ser cumprida até suas últimas consequências. Senão perde o valor; senão se banaliza e da uma enorme oportunidade para a criança de tornar um tirano.
Outro dia num bate papo informal com um colega, ele  citou Rousseau para fazer uma crítica severa ao construtivismo. Mas o construtivismo ensina nossas crianças a pensarem por conta própria, logo terão suas próprias ideias e numa idade muito tenra. Ele disse também , segundo o contrato social, que perdemos a rua. E é verdade. Perdemos, pela falta de segurança pública, a rua onde nossos filhos poderiam fazer seu processo de socialização de forma mais natural, mas não podemos chegar ao caos de perder a família.
Somente dentro da família a criança descobre e internaliza o AFETO. E dar afeto é dar o que a criança precisa naquele momento.
Se precisa de comida, afeto é comida.
Se precisa de roupa, afeto é roupa, limpa, cheirosa, não necessariamente de grife.
Se precisa de diversão, afeto é brincadeira.
Se precisa de amor, afeto é beijos, é amasso.
Se precisa de limite, e como precisa de limite, afeto é NÃO. Alto, claro e indiscutível NÃO.

Ser pai , ser mãe é uma das obras mais importantes que podemos realizar. Apesar do mundo, do Mercado, tentar nos convencer do contrário.
Que tipo de pais queremos e podemos ser?

Citando o filosofo e educador Mario Sérgio Cortella:
Qual é tua obra?”

A partir desta reflexão,podemos gerar um mundo mais prazeroso com nossos filhos.

Para encerrar, desejo a todos que Metis se liberte e que nossos filhos dourados possam ser gerados e educados com muita prudência, reflexão e afeto.
Obrigado a todos e boa noite





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